quinta-feira, 18 de abril de 2013

Lição 3 – As bases do casamento cristão



TEXTO ÁUREO
“Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). Paulo enfatiza que, especialmente no relacionamento conjugal, a submissão não deve ser apenas uma atitude unilateral, mas um relacionamento recíproco entre duas pessoas que amam a Deus e desejam agradá-Lo (oferecendo a Deus o sacrifício de uma vida santa). A entrega de Jesus, por nossa salvação eterna, ilustra de forma dinâmica a maneira pela qual o marido cristão deve dedicar-se carinhosamente ao bem-estar de sua esposa. Entregar-se à morte a favor da amada é uma manifestação mais sublime de devoção do que a exigida da esposa. Que mulher não seria submissa a um homem capaz de entregar sua própria vida para vê-la feliz? Bíblia King James Atualizada (BKJ), p.2288.

VERDADE PRÁTICA
O casamento cristão tem de ser edificado tendo como base o amor a Deus e ao próximo. Sem amor não há casamento feliz.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 5.22-28,31,33.
22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja: sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 - Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
31 - Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
33 - Assim também vós cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender qual é a verdadeira vontade divina para o casamento;
Conscientizar-se da importância do amor mútuo e verdadeiro para se estabelecer uma família, e
Enfatizar a importância da fidelidade conjugal no casamento.

PALAVRA-CHAVE
Amor Conjugal: O amor entre os cônjuges.

COMENTÁRIO

introdução

Nenhum tema é mais sensível ao coração de Deus do que aquele que, hoje, prende a atenção de todo cristão sensível e cheio do Espírito Santo: a prioridade da família. A fim de prevenir-se contra a imoralidade sexual, Deus ordenou o sagrado relacionamento do matrimônio. Na epístola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: “venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (13.4) – Sem mácula contém mais do que uma aprovação do relacionamento conjugal, mas também vincula a responsabilidade do casal de preservar sua intimidade das práticas perversas e degradantes de uma sociedade lasciva. Tenhamos todos uma abençoada e frutífera aula!

I. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO
1. Um plano global. O mandamento exarado em Gn 2.24 encerra profundos significados; Deixará conota uma mudança de prioridade da parte do marido. Apegar-se-á traz a ideia tanto de paixão como de permanência. Uma carne tem numerosas implicações, incluindo união sexual, geração de filhos, intimidade espiritual e emocional e demonstração de respeito de um para com o outro, assim como se respeita pais e outros irmãos. Isto é intensificado no Novo Testamento, onde fica evidente que os cônjuges cristãos também são irmão e irmã.
2. Os indicadores da vontade de Deus. Ao aconselhar os jovens em relação ao namoro, noivado e casamento, é preciso orientá-los para que tomem decisões conscientes. Nesse particular, é preciso buscar a vontade de Deus, cujos indicadores são:
a) A Paz de Deus no coração. Em sua prática de amor, perdão e bondade, a comunidade cristã deve ser uma vítima da reconciliação e paz que Cristo trouxe entre o céu e a terra e entre uma humanidade dividida (Cl 1.20-22; 2.14-15; 3.11,13).
b) O comportamento pessoal. Pessoalmente, deve-se ser revestido de ternos afetos: um relacionamento que envolve emoção e cuidado para com todos cujas vidas encontram-se machucadas e abatidas; bondade: prontidão em fazer o bem, mesmo quando possa ser imerecido (Rm2.4; Tt 3.4); mansidão: ou brandura; longanimidade: boa-vontade para agir com tolerância diante da fraqueza humana (Rm 2.4; 1Tm 1.16).
c) Naturalidade. Nesse ponto, nos serve o conselho de Paulo as viúvas: quando aquelas estariam livres para casar-se com quem quisessem, com uma única consideração é que se ela casasse novamente, seu novo esposo deve ser um crente. Orar para que Deus encaminhe o relacionamento é dever de todo crente, mas preocupar-se ao ponto de buscar “profetas” demonstra apenas falta de fé no Deus que é Provedor e que zela pelos seus.
d) Os princípios de santidade. Neste ponto, aplica-se aqui o conceito da Igreja como o novo templo onde Deus habita (1Co3.16). Apesar de devermos estar conscientes desse caráter pessoal da residência do Espírito Santo em nós, a ênfase das Escrituras recai sobre a identidade coletiva do povo de Deus como um templo santo e como uma casa espiritual (Ef 2.19-22; 1Pe 2.4,5). Assim, deve-se cuidar para não pecar contra o corpo, que é templo do Espírito Santo. A união física envolvida na imoralidade sexual reveste-se de consequências especiais, porquanto interfere com a nossa identidade cristã como pessoas que foram unidas a Cristo por intermédio do Espírito Santo. O sexo antes e fora do casamento é pecado (Êx 20.14; 1 Ts 4.3). E a virgindade, tanto do rapaz, quanto da moça, continua a ser muito importante aos olhos de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Deus ordenou, logo no princípio, que o homem deixasse pai e mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos sejam “uma só carne”.

II. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO
1. O dever primordial do casal. As instruções específicas que o apóstolo Paulo dá a maridos e esposas são um vislumbre do Noivo e da noiva – um modelo celeste para todos os casamentos na terra. Sendo marido, como devo me comportar em relação à minha esposa? Olhe para Cristo, o noivo divino, em seu relacionamento com a Igreja: ame-a, faça sacrifícios por ela, ouça suas preocupações, cuide dela; seja tão sensível às necessidades e dores dela como você o é com seu próprio corpo. Sendo esposa, como devo me comportar em relação ao meu esposo? Olhe para a noiva escolhida, a Igreja em seu relacionamento com Cristo: respeite-o, reconheça sua qualidade de “chefe” da família, responda à sua liderança, ouça-o, louve-o, esteja unida a ele em propósito e vontade, ajude-o de verdade (Gn 2.18). Nenhum marido ou esposa consegue fazer isso por simples força de vontade ou resolução, mas como você (incluindo seu casamento) é “feitura sua” (Ef 2.8-10), Deus os ajudará a alcançá-lo. [Bíblia de Estudo Plenitude, p.1230]
2. O amor gera união plena. Quando a Bíblia apresenta o relacionamento entre o Pai e Jesus, ela está mostrando como marido e esposa devem se relacionar. Marido e esposa devem compartilhar um amor mútuo (Jo 5.20; 14.31). Apesar de terem papéis diferentes no casamento, marido e esposa são iguais: eles devem viver em unidade (Jo 10.30; 14.9,11), estimar-se um ao outro (Jo 8.49,54). Adão e Eva foram criados mutuamente interdependentes, e assim, juntos, eles criam a humanidade de maneira completa.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O marido que não ama a esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus.

III. A FIDELIDADE CONJUGAL
1. Fator indispensável à estabilidade no casamento. A área mais sensível do bom relacionamento conjugal é a sexualidade, um aspecto incomparavelmente profundo da personalidade, envolvendo todo o ser de uma pessoa. A imoralidade sexual tem efeitos de longo alcance, com grande significado espiritual e complicações sociais. Relação sexual é mais do que uma experiência biológica; ela envolve uma comunhão de vida, por isso mesmo, é expressamente recomendado por Paulo: “Fugi da prostituição” (1Co 6.18). Além da fidelidade conjugal na área sexual, o lar cristão deve ser a continuação da igreja, e verdadeiramente o é, assim, o relacionamento entre os membros da família deve ser tão santo em casa, quanto na igreja. A fidelidade é indispensável para que se mantenham inabaláveis os alicerces do lar – todos fiéis uns aos outros.
2. Cuidado com os falsos padrões. Os prejuízos causados pelos falsos padrões têm sido imensos. O modo de vida e o “mundo do faz de conta” onde vivem os artistas tem influenciado drasticamente essa geração. Não é raro vermos frequentadores da mídia opinando sobre assuntos controversos e, quase maioria, favorável a um modo de vida contrário ao estabelecido pelas Escrituras, defendendo novas “configurações familiares”, seguindo aqueles que desprezam e debocham dos princípios divinos. Biblicamente, Deus sustenta a aliança matrimonial. Quando duas pessoas se casam, Deus mesmo se coloca como uma testemunha do casamento, selando-o com a palavra mais forte possível: concerto ou aliança. A aliança fala sobre a fidelidade e compromisso contínuos. Ela fica como uma sentinela divina sobre o casamento, para bênção ou para julgamento. Para o mundo separado de Deus, o padrão é a busca pelo prazer e felicidade, se for preciso, com o divórcio. O padrão divino, contudo, descreve o divorcio como violência. Iniciar o divórcio causa violência ao propósito de Deus para o casamento e ao cônjuge a quem alguém se ajuntou.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O verdadeiro padrão do amor conjugal que deve ser seguido por todos, sobretudo pelo cristão, é o mesmo que o de Cristo pela Igreja.

CONCLUSÃO

No casamento cristão, o modelo do marido é o Noivo divino; o modelo da esposa é a igreja. Nesse mister, o poder e a autoridade de Deus colocam-se contra qualquer inimigo que venha a ameaçar o matrimônio, isso porque o próprio Deus é o Protetor e o Provedor; o marido que olha para Deus, nele encontrará a inspiração e o poder necessários para a sua família. Família é uma palavra arraigada em Deus: Quando um homem e uma mulher se unem em casamento, Deus lhes estende este nome que, em essência, lhe pertence. Marido, mulher e filhos vivem de acordo com o verdadeiro significado desse nome e refletem a natureza e vida da divina família em sua família humana. N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),





Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos

Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Elaboração e pesquisa para a Escola Dominical da Igreja de Cristo no Brasil, Campina Grande-PB; 
Postagem no Blog AUXÍLIO AO MESTRE: Francisco A Barbosa.

Lição 3 – As bases do casamento cristão
21 de abril de 2013

domingo, 7 de abril de 2013

Pré Encontro EBD - Tarde - Pr. Jessé Santos





Ministração da palavra de Deus com o  Pr. Jessé Santos                        "O Livro do Apocalipse"
















Hoje Pré Encontro Escola Dominical - Setor 50






Palestra no Pré Encontro da Escola Dominical realizada neste domingo 07/04 em nossa sede setorial em Parelheiros.
Ministração do Professor e teólogo Isaías Aguilar sobro o tema escatológico "Apocalipse: Mito ou Fato". Mensagem poderosas para a gloria de Deus.









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sábado, 6 de abril de 2013

Casamento Cristão: Dez maneiras de destruir um Casamento !


Como um casal através do abuso do poder pode destruir o casamento.
1. Solicitar e exigir o centro das atenções.
Uma pessoa que só pensa em si mesmo está sendo governada pelo orgulho. Esse é o veneno que mata qualquer relacionamento.
2. Manipular, mandar e castigar.
A manipulação através da repreensão, desprezo, críticas, acusações e regularizações destrói o vínculo conjugal.
3. Negar intimidade.
O cônjuge que deseja o poder muitas vezes irá criar e manter a distância do parceiro. O medo de perder o “controle” não permite intimidade. Esse tipo de abuso pode levar o parceiro ignorado a procurar calor, aceitação e amizade em outros lugares.
4. Apenas receber 
“O que eu ganho com isso?”, é a pergunta na mente desse cônjuge. Algumas vezes o “recebedor” fará uso do charme, inteligência persuasão, desaprovação ou desprazer para conseguir o que quer dos outros. A tendência de usar o cônjuge com fins egoístas, não colaborando e tentando manipulá-lo, pode destruir a auto-estima da pessoa que está sendo vítima deste abuso.
Se um cônjuge precisa sempre receber, o outro tem de se mostrar sempre liberal.
5. Buscando o controle – o(a) controlador(a).
Os que temem que a vida possa controlá-los, no geral viram a mesa a fim de certificar-se de que controlam os outros. O “controlador” se torna mestre em ocultar do cônjuge os seus sentimentos, intelectualizando as situações, a fim de evitar mostrar emoção. Este cônjuge priva o relacionamento da espontaneidade, no esforço de manter sua imagem de parceiro que mantém o controle.
6. Apresentando um imagem de retidão – o cônjuge fariseu.
Infelizmente, muitos cônjuges pensam que sua bondade lhes trará realização, alegria, paz e felicidade na relação conjugal. Esta é a razão de se sentirem compelidos a apontar as fraquezas de outros. A briga neste tipo de relacionamento é caracterizada por um egoísmo que considera apenas os seus sentimentos e opiniões pessoais. O parceiro então desanima. Em razão de nunca ser suficientemente bom, o cônjuge abusado começa a assumir o papel de “mau” no relacionamento.
7. Mostrar-se superior.
A prioridade aqui é ser melhor que os outros. Esta atitude, lamentavelmente, se reflete com mais freqüência nos cristãos. Na realidade, o cônjuge “superior” muitas vezes se sente inadequado ou não se acha a altura do parceiro. O abusador, então, compensa o seu sentimento esforçando-se para ser mais competente, eficiente, reconhecido e útil ao outro.
O parceiro oprimido, em conseqüência, se fecha no que diz respeito a correr riscos e compartilhar no casamento, temendo que suas palavras sejam interpretadas de maneira diferente da pretendida. Torna-se submisso, controlado, manipulado e cauteloso, procurando a todo custo evitar ferir a sensibilidade do cônjuge “superior”.
8. Buscando vingança.
Quando o cônjuge se sente desarmado e traído, sem esperança de vir a ser aceito, quase sempre busca vingar-se. O parceiro desanimado pode começar a ferir seu cônjuge verbalmente ou fisicamente, a fim de ficar quites.
Acredite, algumas pessoas mantém registros em sua mente sobre relacionamento conjugal. A vingança se torna, portanto, uma obsessão, deixando o outro cônjuge numa posição decididamente desvantajosa.
9. Esperando demais.
Quando as coisas não vão bem no casamento, a ameaça de rejeição pode provocar desânimo no cônjuge vitimado. Esta tática de poder, espera continuamente que o parceiro seja “mais e mais” e faça “mais e mais” para manter feliz o dominador. O parceiro mais fraco começa a compreender que, por mais que se esforce, jamais alcançará os padrões estabelecidos pelo “mais forte”. Expectativas irreais pode intimidá-lo a ponto de fazê-los sentir incapaz de vir a ser aceito um dia.
10. Reter afirmação e conhecimento.
Quando deixamos de reconhecer o progresso e de apoiar a quem mais amamos, privamos o nosso parceiro da motivação que necessita para manter-se no caminho da excelência. Pegar na mão do cônjuge ou dar-lhe um abraço amável e amoroso irá operar maravilhas e ajudá-lo a melhorar cada vez mais. A espontaneidade de um beijo no rosto ou de um abraço apaixonado pode produzir o melhor dos efeitos e afirmar mais do que podemos imaginar em nosso casamento.
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves



O Propósito de Deus para a Família


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"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).
Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.
Haver  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?
A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

O Propósito Básico de Deus para a Família

Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
Casamento
A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).
Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).
Filhos
Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.

Papéis Dados por Deus Dentro da Família

Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.
Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.
Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).
2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).

Lares Piedosos Nestes Dias?

É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!
Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?


por Dennis Allan





O Valor da Família



INTRODUÇÃO
Estudar sobre o valor da família é de muita importância para nós, pois, de uma forma ou de outra, nascemos numa família. Com exceção daqueles que são fruto da marginalidade, cada um de nós vem de uma família, seja pobre ou rica, desconhecida ou famosa, pequena ou grande, evangélica ou não. A família é a base de nossa vivência. Dela nascemos e dela dependemos na maior parte da existência. Isso é plano de Deus. Meditemos um pouco sobre o assunto.

1. PROJETO DE DEUS
1.1. O HOMEM NÃO TERIA CRIADO A A FAMÍLIA
O homem, na sua origem, talvez não criasse a família. Não saberia como fazê-lo. Depois da Queda, podemos ter certeza de que o homem jamais buscaria criar uma organização que haveria de lhe impor limites e regras de convivência, contrariando seus instintos pecaminosos e egoístas. Deus só fez u'a mulher para o homem e, mesmo assim, há uma tendência à poligamia ou ao adultério masculino e feminino. 

1.2. ORIGEM DIVINA PAI - MÃE - FILHOS
A família é uma instituição divina. Ela é tão importante, que foi criada antes da Igreja, antes do Estado, antes da nação. Deus não fez o homem para viver na solidão. Quaando acabou de criar o homem, Adão, o Senhor disse: "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele" (Gn 2.18). Deus tinha em mente a constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o Senhor previu a procriação, dizendo: "Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família, quando lemos: "Portanto, deixará o homem seu pai e e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne" (Gn 2.24). "O homem" aí é o filho, nascido de pai e mãe. Deus fez a família para que o homem não vivesse na solidão (Sl 68.6; 113.9).
1.3. ATAQUES À FAMÍLIA
Por ser de origem divina, o inimigo tem atacado a família de maneira implacável. As tentações aos pais de família,principalmente na área do sexo e do mau relacionamento com os filhos tem sido constante; os ataques aos filhos, lançando-os contra os pais; dos pais contra os filhos; o problema das drogas, do sexo ilícito, da pornografia, deoutros vícios, do homossexualismo. 

2. ORIGEM DO LAR
2.1. CONCEITO
A palavra lar vem de lare (Latim), significando, etimologicamente, " a parte da cozinha onde se acende o fogo"; "a família"(fig.). Certamente, isso dá idéia de lugar íntimo, aconchegante. Daí, vem a palavra "lareira", onde a família se reunia para conversar, ao redor do fogo, principalmente nas noites e dias frios. Podemos dizer que o lar é o ambiente em que convive uma família. Hoje, a TV tem prejudicado a reunião da família. É um verdadeiro "altar".

2.2. CONDIÇÕES PARA QUE HAJA UM LAR
Um lar não é apenas uma casa, uma construção. Alguém pode morar numa pensão, num hotel, num quarto isolado, sem que possa dizer que vive num lar. Para que haja um lugar que possa ser chamado lar, deve haver algumas condições, tais como:

1) AMOR 
2) HARMONIA 
3) PAZ 
4) RELACIONAMENTO SAUDÁVEL 
2.3. O PRIMEIRO LAR
O primeiro lar foi criado por Deus. Era maravilhoso. Nele, antes da queda, havia amor; havia paz, união, saúde, alegria, harmonia, felicidade e comunhão com Deus. A vida não era de ociosidade, pois Deus colocou o homem no Jardim "para o lavrar e guardar" (Gn 2.15). Mas o trabalho era suave. Não havia desgaste físico e emocional, como se conhece hoje.Havia trabalho mas em compensação não havia doenças, nem dor, nem tristeza nem morte.

2.4. A PRESENÇA DE DEUS NO PRIMEIRO LAR
Diariamente, "....Deus,... passeava no Jardim,pela viração do dia...(Gn 3.8a). Era maravilhoso ouvir a voz de Deus diretamente de sua boca, contemplando Sua face. Hoje, mais do que nunca, é necessidade vital a presença de Deus nos lares cristãos. 

2.5. INTEFERÊNCIA DO MAL - A QUEDA DA FAMÍLIA
O homem podia comer de todas as milhares de árvores que havia no Jardim (inclusive da Árvore da Vida), exceto da "árvore da ciência do bem e do mal" (Gn 3.2-3). Tentado pelo diabo, o casal caiu, trazendo toda sorte de males para a família, inclusive a morte, que passou a todos os homens (Rm 5.12). Atualmente, a história se repete. Por ouvir a voz do "outro" , muitas famílias sofrem terrivelmente. 

2.6. A REDENÇÃO DA FAMÍLIA
Deus, que ama tanto a família, previu sua redenção ANTES da fundaçào do mundo (1 Pe 1.19-20). A primeira pessoa a ser tentada foi a mulher. E Deus ama tanto a mulher que prometeu a redenção da raça humana através " da semente da mulher" (Gn 3.15). Na "plenitude dos tempos, Jesus veio ao mundo, "nascido de mulher" (Gl 4.4.) para redimir a humanidade. 

3. JESUS E A FAMÍLIA
Nosso Senhor Jesus Cristo valorizou a família. Veio ao mundo através de uma família. Além de pais, teve irmãos e irmãs (Mt 13.55-57). Teve seu crescimento físico, social, intelectual e espiritual no seio da família (Lc 2.52). No seu ministério, não costumava a hospedar-se em hotéis, mas desfrutava da hospitalidade de um lar (Mt 8.14; Lc 10.38-42). Em muitos milagres, demonstrou seu cuidado para com a família (Mt 8.14-15; Lc 7.12-16). Seu primeiro milagre foi realizado numa festa de casamento (Jo 2.12). Ensinou-nos a orar, chamando Deus de"Pai Nosso"(Mt 6.9). Enfatizou o quarto mandamento, mandando honrar pai e mãe (Mt 15.3-6; Mc 7.10-13). Teve um trato especial com as crianças, abençoando-as (Mc 10.13-16). 

4. O RELACIONAMENTO FAMILIAR NA BÍBLIA
4.1. CONFLITOS NO LAR.
A bíblia nos mostra que os conflitos fazem parte da vida. Jesus disse: "no mundo tereis aflições..."(Jo 16.33b). Ele previu os problemas de relacionamento: "E assim os inimigos do homem os seus familiares" (Ver Mt 10.34-37).Sabendo que a família tem origem divina e é valorizada na Bíblia, precisamos entender e praticar o relacionamento cristão, a fim de que o inimigo da família não nos leve à queda como no princípio. 

4.2. COMO CONVIVER COM OS CONFLITOS
4.2.1.PRINCÍPIOS PARA OS PAIS
1) Ensinar a Palavra de Deus aos filhos no lar (Dt 11.18-21); 
2) Ensinar o valor da oração aos filhos; 
3) Realizar o culto doméstico (Gn 12.5-7) 
4) Ensinar o valor da Igreja (Hb 12.23; Ap 21.9); 
5) Preparar os filhos para a vida (Lc 2.52); 
6) Ser afetivo com os filhos (1 Pe 3.8;4.8); 
7) Não provocar a ira aos filhos (Ef 6.4); 
8) Cuidar dos filhos, dando tempo para eles (l Tm 5.8). 

Praticando esses princípios ou orientações, os pais evitam ou amenizam os conflitos no lar.
 

4.2.2.PRINCÍPIOS PARA OS FILHOS
1) Os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3); 
2) Os jovens devem guardar a Palavra de Deus para não pecarem (Sl 119.9-11); 
3) Os jovens devem obedecer e honrar pai e mãe (mesmo que não sejam crentes), PARA SEREM FELIZES NA TERRA; Ef 6.1-3;Cl 3.20; Exemplo dos filhos dos recabitas (Jr 35.1-6) 
4) Os jovens devem ser sujeitos aos mais velhos (1 Pe 1.5a); 
5) Os jovens devem ser sujeitos uns aos outros (evita briga entre irmãos) (1 Pe 5.5b); 
6) Os jovens devem ser humildes (Deus resiste aos soberbos): 1 Pe 5.b; Deus exalta (1 Pe 5.6) 
7) Os jovens devem lançar sobre o Senhor suas ansiedades (1 Pe 5.7; Sl 55.22; Sl 37.5); 8) Os jovens devem ser sóbrios (simples, modestos, não exagerados): 1 Pe 5.8a; A desobediência a esses princípios resulta em conflitos desnecessários, tornando-nos culpados diante de Deus. 

4.3. SUBMISSÃO À PALAVRA DE DEUS
Para viverem bem em família, os seus integrantes (pais e filhos) precisam submeter-se à Palavra de Deus, como servos (Mt 20.25-28), temer a Deus e andar nos seus caminhos ( Sl 128) 

4.4. SUBMISSAO AO ESPÍRITO SANTO
Só a submissão ao Espírito Santo faz com que o crente obedeça à Palavra de Deus. Os membros da família precisam demonstrar o Fruto do Espírito em seu relacionamento , conforme Gl 5.22-23. Pastores ou membros da igreja, filhos ou pais, esposos e esposas, todos sem exceção precisam viver dando fruto do Espírito. No texto acima, temos a Fórmula do Bom Relacionamento Cristão (BRC): BRC= f (A, G, P, L, B, B, F, M, T.) Os pais devem ser companheiros dos filhos e não seus ditadores. Uma boa regra é ter FIRMEZA com AMOR. Por outro lado, os filhos devem obedecer aos seus pais e honrá-los, "pois é mandamento com promessa"; hoje, no meio da milenar rebelião contra Deus, há filhos que não honram os pais. Isso satisfaz ao inimigo do lar. É necessário muita oração, adoração a Deus no lar, para que os conflitos sejam motivo de crescimento e maturidade e não de confrontos e contendas. O CULTO DOMÉSTICO não elimina os conflitos, mas ajuda a enfrentá-los como cristãos e a superá-los para a glória de Deus. 

5. SARANDO AS FERIDAS
No relacionamento entre os membros da família, muitas vezes surgem atritos e problemas, que deixam verdadeiras feridas na alma, mais difíceis de sarar do que as feridas no corpo. Mas a Bíblia tem o tratamento para elas. 

5.l. É PRECISO RECONHECER OS PROBLEMAS NO RELACIONAMENTO
Não adianta guardá-los. A Bíblia diz: "Não se ponha o sol sobre a vossa ira..."(Ef 4.26).

5.2. SE OFENDEMOS, PRECISAMOS PEDIR PERDÃO.
É difícil, mas é indispensável para sarar as feridas interiores. O pai precisa pedir perdão ao filho quando errar e o filho pedir perdão ao pai, quando o ofender. É o caminho para a vitória.

5.3. QUANDO SOMOS OFENDIDOS: PRECISAMOS PERDOAR.
É mais difícil, ainda, mas é o único caminho para ficar livre dos aguilhões do ressentimento, da mágua, do rancor. Quem não perdoa paga um alto preço. A TENSÃO EMOCIONAL age como um um inimiho da saúde, provocando, dentre outras coisas: úlceras do estomago e intestinos; pressão alta; colite; problemas no coração; distúrbios mentais; doenças renais; dores de cabeça; diabetes; artrite e outras muitas. É preciso perdoar os familiares (e até os inimigos). Mt 5.44. Não convém dar lugar à "raiz de amargura" (Hb 12.15). 

5.4. RESULTADOS DO PERDÃO
1) As feridas são saradas. O perdão é um bálsamo, um refrigério para a alma; dá alívio e paz ao coração. 
2) O perdão verdadeiro libera o ofendido da mágoa. O ofensor fica com Deus (Perdão não é absolvição). 
3) O perdão verdadeiro dá saúde à mente e ao corpo; 
4) Deus é glorificado e o inimigo derrotado. 6. 

CONCLUSÃO
No relacionamento entre os membros da família cristã, é importante que todos dêem lugar à presença de Deus, vigiando para que o inimigo não encontre brecha para atuar entre eles. Oração e jejum; leitura da bíblia diária; culto doméstico; a prática do Fruto do Espírito, principalmente do amor, da longanimidade, da benignidade, da bondade e da temperança, são garantia certa contra as desavenças e conflitos no lar. Que Deus nos abençoe que possamos colocar em prática o que nos orienta a Sua Palavra para a família e o lar. 

Autor: Pr. Elinaldo Renovato de Lima

Fonte:estudosgospel.com.br