INTRODUÇÃO
Estudar sobre o valor da família é de muita
importância para nós, pois, de uma forma ou de outra, nascemos numa família.
Com exceção daqueles que são fruto da marginalidade, cada um de nós vem de uma
família, seja pobre ou rica, desconhecida ou famosa, pequena ou grande,
evangélica ou não. A família é a base de nossa vivência. Dela nascemos e dela
dependemos na maior parte da existência. Isso é plano de Deus. Meditemos um
pouco sobre o assunto.
1. PROJETO DE
DEUS
1.1. O HOMEM
NÃO TERIA CRIADO A A FAMÍLIA
O homem, na sua origem, talvez não criasse a
família. Não saberia como fazê-lo. Depois da Queda, podemos ter certeza de que
o homem jamais buscaria criar uma organização que haveria de lhe impor limites
e regras de convivência, contrariando seus instintos pecaminosos e egoístas.
Deus só fez u'a mulher para o homem e, mesmo assim, há uma tendência à
poligamia ou ao adultério masculino e feminino.
1.2. ORIGEM
DIVINA PAI - MÃE - FILHOS
A família é uma instituição divina. Ela é tão
importante, que foi criada antes da Igreja, antes do Estado, antes da nação.
Deus não fez o homem para viver na solidão. Quaando acabou de criar o homem,
Adão, o Senhor disse: "Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma
adjutora, que esteja como diante dele" (Gn 2.18). Deus tinha em mente a
constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o
Senhor previu a procriação, dizendo: "Crescei e multiplicai-vos e enchei a
terra (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família, quando lemos: "Portanto,
deixará o homem seu pai e e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma
só carne" (Gn 2.24). "O homem" aí é o filho, nascido de pai e
mãe. Deus fez a família para que o homem não vivesse na solidão (Sl 68.6;
113.9).
1.3. ATAQUES À
FAMÍLIA
Por ser de origem divina, o inimigo tem atacado a
família de maneira implacável. As tentações aos pais de família,principalmente
na área do sexo e do mau relacionamento com os filhos tem sido constante; os
ataques aos filhos, lançando-os contra os pais; dos pais contra os filhos; o
problema das drogas, do sexo ilícito, da pornografia, deoutros vícios, do
homossexualismo.
2. ORIGEM DO LAR
2.1. CONCEITO
A palavra lar vem de lare (Latim), significando,
etimologicamente, " a parte da cozinha onde se acende o fogo";
"a família"(fig.). Certamente, isso dá idéia de lugar íntimo,
aconchegante. Daí, vem a palavra "lareira", onde a família se reunia
para conversar, ao redor do fogo, principalmente nas noites e dias frios.
Podemos dizer que o lar é o ambiente em que convive uma família. Hoje, a TV tem
prejudicado a reunião da família. É um verdadeiro "altar".
2.2. CONDIÇÕES
PARA QUE HAJA UM LAR
Um lar não é apenas uma casa, uma construção.
Alguém pode morar numa pensão, num hotel, num quarto isolado, sem que possa
dizer que vive num lar. Para que haja um lugar que possa ser chamado lar, deve
haver algumas condições, tais como:
1) AMOR
2) HARMONIA
3) PAZ
4) RELACIONAMENTO SAUDÁVEL
2.3. O PRIMEIRO
LAR
O primeiro lar foi criado por Deus. Era
maravilhoso. Nele, antes da queda, havia amor; havia paz, união, saúde,
alegria, harmonia, felicidade e comunhão com Deus. A vida não era de
ociosidade, pois Deus colocou o homem no Jardim "para o lavrar e
guardar" (Gn 2.15). Mas o trabalho era suave. Não havia desgaste físico e
emocional, como se conhece hoje.Havia trabalho mas em compensação não havia
doenças, nem dor, nem tristeza nem morte.
2.4. A PRESENÇA
DE DEUS NO PRIMEIRO LAR
Diariamente, "....Deus,... passeava no
Jardim,pela viração do dia...(Gn 3.8a). Era maravilhoso ouvir a voz de Deus
diretamente de sua boca, contemplando Sua face. Hoje, mais do que nunca, é
necessidade vital a presença de Deus nos lares cristãos.
2.5.
INTEFERÊNCIA DO MAL - A QUEDA DA FAMÍLIA
O homem podia comer de todas as milhares de árvores
que havia no Jardim (inclusive da Árvore da Vida), exceto da "árvore da
ciência do bem e do mal" (Gn 3.2-3). Tentado pelo diabo, o casal caiu,
trazendo toda sorte de males para a família, inclusive a morte, que passou a
todos os homens (Rm 5.12). Atualmente, a história se repete. Por ouvir a voz do
"outro" , muitas famílias sofrem terrivelmente.
2.6. A REDENÇÃO
DA FAMÍLIA
Deus, que ama tanto a família, previu sua redenção
ANTES da fundaçào do mundo (1 Pe 1.19-20). A primeira pessoa a ser tentada foi
a mulher. E Deus ama tanto a mulher que prometeu a redenção da raça humana
através " da semente da mulher" (Gn 3.15). Na "plenitude dos tempos,
Jesus veio ao mundo, "nascido de mulher" (Gl 4.4.) para redimir a
humanidade.
3. JESUS E A
FAMÍLIA
Nosso Senhor Jesus Cristo valorizou a família. Veio
ao mundo através de uma família. Além de pais, teve irmãos e irmãs (Mt
13.55-57). Teve seu crescimento físico, social, intelectual e espiritual no
seio da família (Lc 2.52). No seu ministério, não costumava a hospedar-se em
hotéis, mas desfrutava da hospitalidade de um lar (Mt 8.14; Lc 10.38-42). Em
muitos milagres, demonstrou seu cuidado para com a família (Mt 8.14-15; Lc
7.12-16). Seu primeiro milagre foi realizado numa festa de casamento (Jo 2.12).
Ensinou-nos a orar, chamando Deus de"Pai Nosso"(Mt 6.9). Enfatizou o
quarto mandamento, mandando honrar pai e mãe (Mt 15.3-6; Mc 7.10-13). Teve um
trato especial com as crianças, abençoando-as (Mc 10.13-16).
4. O
RELACIONAMENTO FAMILIAR NA BÍBLIA
4.1. CONFLITOS
NO LAR.
A bíblia nos mostra que os conflitos fazem parte da
vida. Jesus disse: "no mundo tereis aflições..."(Jo 16.33b). Ele
previu os problemas de relacionamento: "E assim os inimigos do homem os
seus familiares" (Ver Mt 10.34-37).Sabendo que a família tem origem divina
e é valorizada na Bíblia, precisamos entender e praticar o relacionamento
cristão, a fim de que o inimigo da família não nos leve à queda como no
princípio.
4.2. COMO
CONVIVER COM OS CONFLITOS
4.2.1.PRINCÍPIOS
PARA OS PAIS
1) Ensinar
a Palavra de Deus aos filhos no lar (Dt 11.18-21);
2) Ensinar o valor da oração aos filhos;
3) Realizar o culto doméstico (Gn 12.5-7)
4) Ensinar o valor da Igreja (Hb 12.23; Ap 21.9);
5) Preparar os filhos para a vida (Lc 2.52);
6) Ser afetivo com os filhos (1 Pe 3.8;4.8);
7) Não provocar a ira aos filhos (Ef 6.4);
8) Cuidar dos filhos, dando tempo para eles (l Tm 5.8).
Praticando esses princípios ou orientações, os pais evitam ou amenizam os conflitos no lar.
2) Ensinar o valor da oração aos filhos;
3) Realizar o culto doméstico (Gn 12.5-7)
4) Ensinar o valor da Igreja (Hb 12.23; Ap 21.9);
5) Preparar os filhos para a vida (Lc 2.52);
6) Ser afetivo com os filhos (1 Pe 3.8;4.8);
7) Não provocar a ira aos filhos (Ef 6.4);
8) Cuidar dos filhos, dando tempo para eles (l Tm 5.8).
Praticando esses princípios ou orientações, os pais evitam ou amenizam os conflitos no lar.
4.2.2.PRINCÍPIOS
PARA OS FILHOS
1) Os
filhos são herança do Senhor (Sl 127.3);
2) Os jovens devem guardar a Palavra de Deus para não pecarem (Sl 119.9-11);
3) Os jovens devem obedecer e honrar pai e mãe (mesmo que não sejam crentes), PARA SEREM FELIZES NA TERRA; Ef 6.1-3;Cl 3.20; Exemplo dos filhos dos recabitas (Jr 35.1-6)
4) Os jovens devem ser sujeitos aos mais velhos (1 Pe 1.5a);
5) Os jovens devem ser sujeitos uns aos outros (evita briga entre irmãos) (1 Pe 5.5b);
6) Os jovens devem ser humildes (Deus resiste aos soberbos): 1 Pe 5.b; Deus exalta (1 Pe 5.6)
7) Os jovens devem lançar sobre o Senhor suas ansiedades (1 Pe 5.7; Sl 55.22; Sl 37.5); 8) Os jovens devem ser sóbrios (simples, modestos, não exagerados): 1 Pe 5.8a; A desobediência a esses princípios resulta em conflitos desnecessários, tornando-nos culpados diante de Deus.
2) Os jovens devem guardar a Palavra de Deus para não pecarem (Sl 119.9-11);
3) Os jovens devem obedecer e honrar pai e mãe (mesmo que não sejam crentes), PARA SEREM FELIZES NA TERRA; Ef 6.1-3;Cl 3.20; Exemplo dos filhos dos recabitas (Jr 35.1-6)
4) Os jovens devem ser sujeitos aos mais velhos (1 Pe 1.5a);
5) Os jovens devem ser sujeitos uns aos outros (evita briga entre irmãos) (1 Pe 5.5b);
6) Os jovens devem ser humildes (Deus resiste aos soberbos): 1 Pe 5.b; Deus exalta (1 Pe 5.6)
7) Os jovens devem lançar sobre o Senhor suas ansiedades (1 Pe 5.7; Sl 55.22; Sl 37.5); 8) Os jovens devem ser sóbrios (simples, modestos, não exagerados): 1 Pe 5.8a; A desobediência a esses princípios resulta em conflitos desnecessários, tornando-nos culpados diante de Deus.
4.3. SUBMISSÃO
À PALAVRA DE DEUS
Para viverem bem em família, os seus integrantes
(pais e filhos) precisam submeter-se à Palavra de Deus, como servos (Mt
20.25-28), temer a Deus e andar nos seus caminhos ( Sl 128)
4.4. SUBMISSAO
AO ESPÍRITO SANTO
Só a submissão ao Espírito Santo faz com que o
crente obedeça à Palavra de Deus. Os membros da família precisam demonstrar o
Fruto do Espírito em seu relacionamento , conforme Gl 5.22-23. Pastores ou
membros da igreja, filhos ou pais, esposos e esposas, todos sem exceção
precisam viver dando fruto do Espírito. No texto acima, temos a Fórmula do Bom
Relacionamento Cristão (BRC): BRC= f (A, G, P, L, B, B, F, M, T.) Os pais devem
ser companheiros dos filhos e não seus ditadores. Uma boa regra é ter FIRMEZA
com AMOR. Por outro lado, os filhos devem obedecer aos seus pais e honrá-los,
"pois é mandamento com promessa"; hoje, no meio da milenar rebelião contra
Deus, há filhos que não honram os pais. Isso satisfaz ao inimigo do lar. É
necessário muita oração, adoração a Deus no lar, para que os conflitos sejam
motivo de crescimento e maturidade e não de confrontos e contendas. O CULTO
DOMÉSTICO não elimina os conflitos, mas ajuda a enfrentá-los como cristãos e a
superá-los para a glória de Deus.
5. SARANDO AS
FERIDAS
No relacionamento entre os membros da família,
muitas vezes surgem atritos e problemas, que deixam verdadeiras feridas na
alma, mais difíceis de sarar do que as feridas no corpo. Mas a Bíblia tem o
tratamento para elas.
5.l. É PRECISO
RECONHECER OS PROBLEMAS NO RELACIONAMENTO
Não adianta guardá-los. A Bíblia diz: "Não se
ponha o sol sobre a vossa ira..."(Ef 4.26).
5.2. SE
OFENDEMOS, PRECISAMOS PEDIR PERDÃO.
É difícil, mas é indispensável para sarar as
feridas interiores. O pai precisa pedir perdão ao filho quando errar e o filho
pedir perdão ao pai, quando o ofender. É o caminho para a vitória.
5.3. QUANDO
SOMOS OFENDIDOS: PRECISAMOS PERDOAR.
É mais difícil, ainda, mas é o único caminho para
ficar livre dos aguilhões do ressentimento, da mágua, do rancor. Quem não
perdoa paga um alto preço. A TENSÃO EMOCIONAL age como um um inimiho da saúde,
provocando, dentre outras coisas: úlceras do estomago e intestinos; pressão
alta; colite; problemas no coração; distúrbios mentais; doenças renais; dores
de cabeça; diabetes; artrite e outras muitas. É preciso perdoar os familiares
(e até os inimigos). Mt 5.44. Não convém dar lugar à "raiz de
amargura" (Hb 12.15).
5.4. RESULTADOS
DO PERDÃO
1) As feridas são saradas. O perdão é um bálsamo, um
refrigério para a alma; dá alívio e paz ao coração.
2) O perdão verdadeiro libera o ofendido da mágoa. O ofensor fica com Deus (Perdão não é absolvição).
3) O perdão verdadeiro dá saúde à mente e ao corpo;
4) Deus é glorificado e o inimigo derrotado. 6.
2) O perdão verdadeiro libera o ofendido da mágoa. O ofensor fica com Deus (Perdão não é absolvição).
3) O perdão verdadeiro dá saúde à mente e ao corpo;
4) Deus é glorificado e o inimigo derrotado. 6.
CONCLUSÃO
No relacionamento entre os membros da família
cristã, é importante que todos dêem lugar à presença de Deus, vigiando para que
o inimigo não encontre brecha para atuar entre eles. Oração e jejum; leitura da
bíblia diária; culto doméstico; a prática do Fruto do Espírito, principalmente
do amor, da longanimidade, da benignidade, da bondade e da temperança, são
garantia certa contra as desavenças e conflitos no lar. Que Deus nos abençoe
que possamos colocar em prática o que nos orienta a Sua Palavra para a família
e o lar.
Autor: Pr. Elinaldo
Renovato de Lima
Fonte:estudosgospel.com.br
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